Essa incapacidade de atingir, de entender, é que faz com que eu, por instinto de... de quê? procure um modo de falar que me leve mais depressa ao entendimento. Esse modo, esse "estilo" (!), já foi chamado de várias coisas, mas não do que realmente e apenas é: uma procura humilde. Nunca tive um só problema de expressão, meu problema é muito mais grave: é o de concepção. Quando falo em "humildade" refiro-me à humildade no sentido cristão (como ideal a poder ser alcançado ou não); refiro-me à humildade que vem da plena consciência de se ser realmente incapaz. E refiro-me à humildade como técnica. Virgem Maria, até eu mesma me assustei com minha falta de pudor; mas é que não é. Humildade com técnica é o seguinte: só se aproximando com humildade da coisa é que ela não escapa totalmente. Descobri este tipo de humildade, o que não deixa de ser uma forma engraçada de orgulho. Orgulho não é pecado, pelo menos não grave: orgulho é coisa infantil em que se cai como se cai em gulodice. Só que orgulho tem a enorme desvantagem de ser um erro grave, com todo o atraso que erro dá à vida, faz perder muito tempo.
Texto extraído do livro "A Descoberta do Mundo", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1999.
O Bolg estava meio "às moscas", mas para a felicidade geral da nação eu voltei.
2 comentários:
Tayana,
Que bom que estás de volta... A blogosfera agradece.
Obrigado pela visita, tenho uma idéia para compartilhar contigo.
Retorno aqui para dizer a idéia, ok?!
Abraços,
Pedro
Tayana,
Já é madrugada, mas como foi prometido, aqui estou de volta.
Conseguimos reunir uns blogueiros e até chegamos a nos encontrar com uma certa regularidade no Café da Sol Informática aos sábados.
Uma agência de publicidade fez até um banner pra gente, era nossa pretensão realizar o I Encontro de Blogueiros do Pará em novembro do ano passado, mas não foi possível.
Estou te convidando para encarar essa organização, tem um bocado de gente legal que está esperando um sinal nosso para se juntar nesse empreendimento. Que tal, hein???? Topas???? Nós temos patrocinadores. Menos ruim, né?!
Abraços,
Pedro
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